quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Enquanto ainda há esperança





Ninguém é um fracasso a menos que decida parar de tentar. Desesperança é um fardo que nenhum de nós precisa suportar, porque, com Deus, nunca é tarde demais para começar de novo” (Joyce Meyer)

            Não! Não é hora de desistir! Não foi tentado de tudo, as possibilidades não se esgotaram, enquanto respirar ainda há esperança, o Juiz ainda não autorizou a partida. Não pare, não tome nenhuma decisão agora, é tempo de esperar a sua visão expandir, para ver novos horizontes, para sentir a brisa de uma forma intensa, para observar o sorriso de uma criança, o olhar de uma mãe, o carinho de um Pai.
            Não vou me despedir de você, porque ainda é cedo, vou ficar esperando por pouco tempo para presenciar a sua felicidade. Vou esperar para ser convidado para as bodas de casamento que virão.
           

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Algumas reflexões sobre a morte e o morrer




“Faça tudo como se estivesse fazendo pela segunda vez (em vida) e estivesse prestes a cometer o mesmo grande erro” (Viktor Frankl)

            Por natureza não gostamos de pensar na morte seja nossa ou de entes queridos, mas ela sempre está por perto e não vem somente na casa do vizinho.
            Uma das minhas missões como psicólogo hospitalar é acompanhar as famílias na hora do luto e em alguns casos quando o médico solicita, informar a triste notícia do falecimento para a família. Nestes casos vejo dois tipos de reação: choro advindo da dor da perca e choro advindo da culpa. Culpa por quê? Por achar que não fez o bastante, por não ter perdoado ou por não ter amado o suficiente. Se é coerente ou não estas pessoas pensar assim cada caso é um caso. O que quero enfatizar é o fato de por não querermos pensar na morte do outro ela pode nos pegar desprevenidos.
           

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Um conselho aos Jovens





Pesquisas recentes comprovam que aumentaram o número de morte entre os jovens inclusive entre as estatísticas de suicídio, o que assusta e nos traz preocupação. Quanto às explicações para tais índices são inúmeras, que vão desde desestruturação familiar (déficit educacional), drogas e abuso de álcool. Dentro das estatísticas observamos que tais mortes estão ocorrendo em todas as classes sociais, chegando a lares onde há dialogo ou não.
            Quando leio ou assisto reportagens sobre mortes que envolveram jovens ouço muito uma resposta dos pais que se repete na maioria dos casos: “Não sabia onde meu/minha filho(a) estava ou não queria que ele(a) fosse/fizesse”. As respostas também se assemelham quando um filho foi preso.
         

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mais do que Palavras



"O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito" ( Provérbios 15:4)
            Vivemos em um mundo violento, onde a cada dia aumenta o número de vítimas de agressões físicas e psicológicas. Muitos se escandalizam diante das estatísticas de violência doméstica, sem se dar conta de que a agressão verbal é outra forma de ataque.
            A infância é uma fase onde a criança tem como verdade absoluta o que seus pais falam. Automaticamente cria-se crenças em relação ao que se é ouvido, levando para a idade adulta a forma aprendida de interpretação de si,dos outros  e do futuro. Mas o estrago pode ocorrer a qualquer momento, basta apenas só ouvirmos uma palavra e não tivermos estrutura para suportar.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Eleições de ontem, hoje e amanhã




“Como ribeiros de água assim é o coração do Rei nas mãos do Senhor, que o inclina a todo o seu querer” (Provérbios 21:1)

            Mais uma eleição se passou, e certamente haverá satisfeitos e insatisfeitos, mas uma coisa é certa, não devemos pensar de forma individual, pois nela estão inseridas inúmeras pessoas que precisarão de decisões sábias da nova autoridade eleita pelo povo.
           

A arte de desaprender





“Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos” (Rubem Alves)

Quem nunca parou para pensar o quanto ainda tem o que aprender? O conhecimento é um caminho humanamente infinito, quanto mais sabemos, mais temos a certeza de que temos que aprender mais. Mas o maior pré-requisito para adquirir uma nova aprendizagem é desaprender para reaprender.
          

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Casais inteligentes curam-se juntos




“É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o outro pode ajudá-lo a levantar-se” (Eclesiastes 4:9-10)

            O casamento é uma junção de duas pessoas com histórias e criações diferentes, pelas quais podem trazer consigo traumas, dificuldades comportamentais e maus hábitos. São duas pessoas com qualidades e defeitos simultâneos, com costumes e manias diversificadas. Dentro destas dificuldades é comum vermos pessoas que antes de casar viveu relacionamentos conturbados, passando por traições e até violência doméstica. Outras trazem consigo marcas de feridas ocasionadas pela falta de carinho no lar onde foram criadas. Homens que quando meninos eram exigidos impiedosamente, mulheres que desde pequenas são desvalorizadas e diminuídas a interesses laborais. Também acontece de pessoas que foram violentadas na infância levarem para o casamento o terror das assombrações vivenciadas.
           

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Para quem você trabalha?


            Sempre fui ouvidos para a minha mãe, mas lembro-me que foi na 5º série que em uma aula de Filosofia surgiu os primeiros pensamentos em ser Psicólogo. Tinha um ótimo desempenho quando o assunto era interpretar seja as frases filosóficas ou até os textos de literatura. As frases do professor ainda ecoam em meus ouvidos: “Você leva jeito para isso”.
           

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Soldados




“Quando nos espraiamos no terreno plano os canhões martelaram em cima de nós. Bombas e mais bombas foram caindo e nós sem o mínimo abrigo recebemos o bombardeio de peito aberto. Corríamos para um lado, corríamos para outra e cada vez mais o bombardeio se intensificava. Não pude escapar, uma bomba caiu em minhas pernas, quebrando-as, uma totalmente e a outra com fraturas graves. Procurei as pernas e não encontrei. Coloquei bem o capacete na cabeça e deitei de bruços, nada melhor podia fazer, ali a única proteção era a providência de Deus. Ato contínuo uma outra bomba caía em cima de um companheiro meu, um soldado do 1° pelotão. Olhei para ele; estava vermelho de sangue e apenas deu um gemido, virou para o lado e morreu.Vi-me perdido porque eu me esvaía em sangue e os padileiros não podiam entrar no campo para nos recolher, debaixo de tão pesado bombardeio. Pois mesmo assim os denodados homens do corpo de saúde entraram. Apanharam-me na padiola que foram jogando ora num lugar, ora noutro, corriam e voltavam e me pegavam de novo e foram me levando por lances, a trancos e barrancos, com grande risco de vida. Tiraram-me da zona de bombardeio, amarraram-me um gar­rote em cada perna e voltaram para apanhar o morto e mais alguns feridos que iam tombando”(trecho de relato de um soldado na segunda guerra mundial, fonte:  O Expedicionário – Memórias da 2º Guerra Mundial – Joaquim Pinto Magalhães).
Refletindo sobre a nossa realidade que ultimamente está repleta de mortes trágicas e crueldades de pessoas que não poupam nem mais os inocentes. Hoje os assaltos estão sendo seguidos de morte, sejam quem for a vítima, de crianças, pai de família a idosos indefesos. As drogas cuja liberação é tão incentivada por muitos estão alastrando pelos lares matando pessoas seja pelas suas consequências ou pelo desgaste emocional de mães e pais. Tudo isto me fez comparar a nossa vida com as dos soldados que viveram o

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Quanto custa?




“Solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas” (Augusto Cury)
                Há uma diferença entre ver e enxergar, a explicação está na ação após perceber e refletir sobre uma situação. Muitas pessoas não são percebidas quando estão passando por dificuldades, apenas são vistas por outras que estão ocupadas com suas próprias preocupações.
           

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Onde está Deus?






            Está cada vez mais difícil de assistir a telejornais ou ler as diárias notícias de mortes, acidentes, drogas, catástrofes, violências e abusos sexuais a crianças.
            Uma das consequências de tantas tragédias é o esfriamento do amor entre as pessoas, o desanimo em relação a vida e a descrença em Deus. Como vivemos em um país laico cada um acredita em quem quiser, ou não acredita em nada, sem problemas! Onde está o problema? O problema está quando as pessoas culpam Deus como autor das desgraças e/ou pela sua (possível) ausência. Tais críticas reforçam a permanência (de quem O culpa) na zona de conforto.
           

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Por trás da tragédia


"A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa” (Karl Marx)
            É comum ficarmos aterrorizados com notícias catastróficas de assassinatos, suicídio e acidentes. Também é comum ficarmos abismados com as informações posteriores que comprovam a farsa, a mentira ou a verdadeira culpa ser da pessoa que até então era a vítima.
           As vezes vemos notícias de acidentes terríveis e nos angustiamos ao ver a idade das vítimas e quando nos colocarmos no lugar dos familiares. Mas depois não nos conformamos ao saber que tal acidente foi fruto de imprudência do condutor e vítima.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Corajosos



“A coragem nunca foi questão de músculos. Ela é uma questão de coração” (Ghandi )

                Quando os meninos do bairro se reuniam para decidir qual teste de coragem seria posto a prova para os candidatos com altos índices de masculinidade eu já tremia. Os testes giravam em torno de: maus tratos aos animais, brigas com desconhecidos, quem fazia o melhor cerol (cortante para linhas de pipas), conquistar uma menina só para mostrar aos outros que conseguiu, atirar pedras na casa de alguém, matar passarinhos com estilingue, entre outros.
            Aos “medrosos” que se recusavam restava a sentença de ser classificado como marica ou bebezinho. Eu era um deles! Os rituais de masculinidade se estendiam para a sala de aula onde os mais corajosos faziam bagunças, não estudavam, brigavam constantemente e namorava o maior numero de meninas.
           

sábado, 19 de maio de 2012

Um Sentido para o sofrimento

“Quem tem um por que viver pode suportar quase qualquer como” (Friedrich Wilhelm Nietzsche).

            Há dias em que as lágrimas não cessam; há dias em que a tristeza parece não passar; há dias em que a solidão é a única certeza. Só há uma certeza: “sempre haverá sofrimento”, mesmo que ao amanhecer tudo foi embora, mesmo que o sorriso voltou a aparecer, mesmo que haja pessoas queridas a nossa volta, os dias ruins virão, isso é fato.
          

terça-feira, 10 de abril de 2012

5 Razões para abandonar o casamento!



            Quem me conhece sabe o quanto sou a favor do casamento e o quanto acredito nele, principalmente na sua fonte curativa de problemas emocionais e na sua força (sobrenatural) de crescimento pessoal e espiritual.
            O casamento aprimora em ti hoje o que restou aprimorar quando solteiro, ele nos fornece campo para praticarmos tudo o que aprendemos sobre valores, amor e cristianismo. Se dentro dele (primeiramente) não conseguirmos colocar tais práticas em ação é sinal de que há algo de errado em nós.