quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Algumas reflexões sobre a morte e o morrer




“Faça tudo como se estivesse fazendo pela segunda vez (em vida) e estivesse prestes a cometer o mesmo grande erro” (Viktor Frankl)

            Por natureza não gostamos de pensar na morte seja nossa ou de entes queridos, mas ela sempre está por perto e não vem somente na casa do vizinho.
            Uma das minhas missões como psicólogo hospitalar é acompanhar as famílias na hora do luto e em alguns casos quando o médico solicita, informar a triste notícia do falecimento para a família. Nestes casos vejo dois tipos de reação: choro advindo da dor da perca e choro advindo da culpa. Culpa por quê? Por achar que não fez o bastante, por não ter perdoado ou por não ter amado o suficiente. Se é coerente ou não estas pessoas pensar assim cada caso é um caso. O que quero enfatizar é o fato de por não querermos pensar na morte do outro ela pode nos pegar desprevenidos.
           

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Um conselho aos Jovens





Pesquisas recentes comprovam que aumentaram o número de morte entre os jovens inclusive entre as estatísticas de suicídio, o que assusta e nos traz preocupação. Quanto às explicações para tais índices são inúmeras, que vão desde desestruturação familiar (déficit educacional), drogas e abuso de álcool. Dentro das estatísticas observamos que tais mortes estão ocorrendo em todas as classes sociais, chegando a lares onde há dialogo ou não.
            Quando leio ou assisto reportagens sobre mortes que envolveram jovens ouço muito uma resposta dos pais que se repete na maioria dos casos: “Não sabia onde meu/minha filho(a) estava ou não queria que ele(a) fosse/fizesse”. As respostas também se assemelham quando um filho foi preso.