quarta-feira, 30 de julho de 2014

Quem sou eu?



“Muitos sofrem por não saber quem realmente são, outros por achar que são o que na verdade não são”.
            O técnico Dorival Ghidoni Júnior, conhecido como Doriva, frente ao Ituano antes do último jogo da final contra o Santos fez um vídeo motivacional e o utilizou como uma grande ferramenta em rumo ao título de campeão paulista de 2014. No vídeo ele mostra jogadores do Santos e comentaristas esportivos falando que a vitória do Ituano no primeiro jogo foi uma zebra e que eram superiores e favoritos, a cada fala era interrompida com uma pergunta: Quem sou eu?
            O segredo do sucesso do sábio técnico além de ter revelado sua fé em Deus ele fez com que cada jogador refletisse quem eram de verdade. Se eram o que estavam falando, uma zebra ou sortudos por estarem ganhando, mas não profissionais competentes.
            Em meu dia a dia ajudando pessoas a lidarem com suas dificuldades comportamentais, tenho percebido que muitos sofrem por acreditarem que são o fracasso em pessoa, ou a derrota em pessoa ou a dificuldade em pessoa. Outros acreditam que são tudo aquilo que já falaram delas, seja de pessoas maldosas que passaram por elas ou até o que ouviram dos pais. Muitos ouviram que não seriam nada, que não valem nada, que são pessoas ruins, que não tem futuro, entre outros.
         
   Muitas crianças nas escolas sofrem com gozações de outras em relação ao seu comportamento ou aparência física e crescem acreditando que são realmente aquilo que falavam. Atendi uma criança que estava apresentando muito problema de agressividade na escola e quando pedi para fazer um desenho ela se desenhou ao lado do diabo. Perguntei o porquê desenhou aquilo e prontamente respondeu: ele é meu pai! Porque todo mundo diz que eu sou um capetinha!
            Quando passamos por situações difíceis onde a tristeza e a auto estima fazem sincronia abrindo portas para que qualquer palavra destrutiva tenha livre acesso em nossas mentes fazendo com que acreditemos que somos tudo aquilo que ouvimos. As consequências são: peso sobre os ombros e angustias ilimitadas. Inicia-se então um processo de esforço pessoal para provar para todos que não somos aquilo que falaram um dia. Partindo deste pressuposto muitos buscam freneticamente a aprovação de outras pessoas porque na verdade se veem de uma forma muito negativa, buscam desesperadamente amor no próximo pois acreditam que não tem nada em si digno de ser amado. Outros buscam se defender a todo momento das pessoas pois acredita que por serem insuficientes ou desprotegida o que lhe resta é o maltrato alheio.
            Quem verdadeiramente sou eu? É a pergunta que muitos buscam na tentativa de se enquadrar a um modelo aceitável para a sociedade. Mas, mal sabem que a cada dia a própria sociedade inventa modas, e um novo formato do ser humano ideal surge a cada estação comportamental. Como por exemplo, na minha época ostentar era um comportamento nada humilde e que gerava repulsa e rejeição dos demais, hoje a ostentação invadiu alguns ritmos musicais passando a imagem de que ostentar está na moda.
            Finalizo este artigo com a solução para esta problemática através da fala do técnico Doriva após a conquista do campeonato Paulista: “Este título mostra que tudo podemos quando o fazemos para honra e glória de Deus, o resultado mostrou que a força não vem do homem e sim de sua fé”.  Estudiosos do esporte dizem que crença não ganha jogo mas a forma de pensar de um atleta cristão proporciona mais desenvolvimento profissional.
            Temos que ouvir quem realmente somos de alguém que é realmente especialista em comportamento, não, não sou eu, mas Aquele que nos criou e nos desejou como um bom Pai. Diante da baixa estima, da angustia, de uma palavra destrutiva, temos que nos perguntar: quem realmente sou para Deus? A resposta está no manual do fabricante (bíblia).       

            

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