quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Justos





“Quando já não somos capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós próprios”(Viktor Frankl)
            Um dos grandes ingredientes para ser feliz na vida é ser justo! Eu disse para ser feliz e não para não ter mais problemas, pois uma vez justo os problemas multiplicarão dependendo do caso, mas a paz reinará na consciência.
             Ser justo é uma decisão e se tratando de seres humanos, tal decisão pode vir com erros de percurso. A experiência de acertos e erros quando voltada para o crescimento pessoal, estrutura-se o caminho para uma vida nos caminhos da justiça.
          
  A palavra justo significa: Aquele que julga e procede com equidade, conforme à justiça, que tem uma sentença justa, conforme à razão, à verdade, pensamento e raciocínio justo. Uma pessoa justa é uma pessoa com habilidade de julgar uma situação e pessoa. Julgar é o ato de avaliar, emitir opinião, formular um juízo.
            Muitos gostam de julgar, mas esquecem de colocar a sua vida sobre uma das partes da balança. Quando não o fazem, além de cometer injustiça, potencializam um julgamento baseado apenas no que se observa do outro.
            A perguntinha básica para fazermos uma avaliação de uma situação ou um comportamento de uma pessoa é: “eu já fiz ou faço isso também”? Muitos homens e mulheres ao entrar em crise no casamento diz que não aguenta mais e que vai sair ou trair, mas esquecem de fazerem duas perguntas: “faço parecido ou faço algo semelhante do que reclamo? Se eu sabia como ele/ela era assim  e decidi conviver é justo querer sair desta forma”?
            Uma dos papéis do homem/pai dentro de casa é avaliar toda opinião, decisão e comportamento dentro de seu lar. E se perguntar: “o que minha mulher/filho(a) falou é coerente? Eu estou sendo neutro perante minhas emoções para acolher o que o outro tem a dizer”? Agindo assim conseguirá liderar sua família extraindo reforçando o talento de cada um, tomando excelentes decisões. E mediante as decisões proporcionará uma sensação (nos integrantes da família) de que elas (as decisões) foram tomadas com justiça.
                Segundo Aristóteles, “A característica de uma alma educada é saber acolher um pensamento sem aceitá-lo”; um justo mediante um pensamento de outra pessoa consegue não responder de pronta entrega, para não correr o risco de ser injusto com o que vai falar.
            Um dia fui convocado por um líder a resolver um conflito entre três funcionários. Na reunião com eles deixei cada um falar o que pensava sobre o problema e durante o discurso dos três percebi que a dificuldade que estavam tendo eu também tinha com a minha liderança. Então após os relatos eu disse que naquele dia não haveria devolutiva minha e que marcaríamos uma nova reunião em quinze dias. Foi o tempo suficiente para eu corrigir meus erros antes de avaliar o comportamento daquela equipe. Na reunião seguinte orientei o que cada um deveria fazer, pois eu era um bom exemplo para isto. Quando me deparo com alguém seja profissionalmente ou na igreja (espiritualmente) que tenho que aconselhar e/ou durante as palestras/pregações percebo que o tema é algo que tenho dificuldade, procuro ter como as primeiras palavras o “precisamos mudar nisto inclusive eu”.
            Aprendi que o bom líder é aquele que não esconde suas falhas, mas sim as utiliza para ensinar o caminho correto aos seus liderados, partindo de sua própria regeneração.
            Desafio você a caminhar em rumo à justiça, para isto, estude sobre o assunto e treine a si mesmo para isto, pois julgar é correr o risco do culpado ser você.
“A oração de um justo é poderosa e eficaz” ( Tiago 5:16).

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