sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dando pérolas aos porcos

                                             



“O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer”(Albert Einstein).
Assistindo a reportagem da Globo (só podia) sobre o romance do Mc Naldo com a mulher moranguinho, me trouxe duas reflexões: primeiro, a história mal contada começou com a (infeliz) ideia de sua mulher em fazer um clip sensual dele com a tal mulher moranguinho, que resultou em traição e no anuncio do novo casamento do cantor; a outra reflexão é como podem chamar isto de romance? Afinal, a moral da história é que a ex mulher que deu o sangue junto a ele para obter sucesso, acabou dando pérolas aos porcos.
Em nosso dia a dia percebemos muitas pessoas fazendo algo semelhante, ou seja, tendo comportamentos que acabam dando de bandeja o que tem de mais valor. Existem mulheres que ficam falando tudo o que fazem com os seus maridos em seus momentos de intimidade, podendo atrair a atenção de alguém mal intencionada. Assim como homens que falam sexualmente de suas mulheres a outros que, crescem os olhos para cobiçar a mulher do seu próximo. O fim destas histórias é sempre adornada de muito sofrimento e famílias separadas, onde percebe-se que isso não acontece só em novela. Há também casais que por acreditarem que para apimentar a relação vale de tudo, acabam apresentando ao outro um mundo no qual um deles não queiram sair mais.
Há muitos pais que acham muito bonito suas filhas terem comportamentos e gostos sensuais, em alguns casos permitindo que se identifiquem com personalidades cuja vida é totalmente pervertida, como por exemplo, a Lady Gaga. Os valores tornam-se distorcidos na mente da criança e quando crescem e caem em alguma tentação, levam a culpa, pois para os pais o que acontecera na infância não passava de brincadeira.
Há pais que acham normal deixar seus filhos ficarem sozinhos com pessoas estranhas e até com adultos (e conhecidos) que não seja de confiança. Há casos onde deixam os filhos verem o que quiserem na tv ou internet, sem serem observados.
Há pessoas que após estarem felizes (ou não) em seu relacionamento dão espaço para ficarem a sós com outras mal intencionadas, como por exemplo, diante de indivíduos especialistas em seduzir pessoas compromissadas.
Existem aqueles que após uma longa luta contra o álcool ou as drogas, aceita o convite do churrasco com amigos que gostam de fazer uso dos mesmos.
Uma outra situação a ser considerada é contar todos os detalhes de sua vida e pedir ajuda a parentes com perfil possessivo e/ou manipulador.
Pensar que cada pessoa deve ser forte ou ter o controle de todas as situações da vida mediante a estas situações é uma hipocrisia. Temos que viver sobre os pilares éticos e regras, seja no relacionamento, na criação dos filhos, no trabalho e na vida social em geral. Não devemos confiar em nossa natureza humana repleta de instintos.
Infelizmente a nossa cultura corroem o desconfiometro necessário para nos livrar de muitas situações com consequências desastrosas. Saber o que falar, a hora de falar, em quem confiar e o limite entre as pessoas, é necessário para se ter um relacionamento respeitoso com o próximo e também são atitudes que proporcionam segurança e tranquilidade diante do mundo em que estamos vivendo.
As famílias devem tomar cuidado com o que entra em seus lares, seja na vida dos filhos ou do casal. Devem evitar que o que tem de mais valioso nelas seja lançado aos porcos, não refiro ao animal irracional e sim aos racionais que não sentem remorso por agredir seja físico ou emocionalmente o seu próximo e pior, até aqueles que dizem amar. 
 "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Marcos 14:38).

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