“O amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não
é arrogante, não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios
interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se
alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta” (Paulo de Tarso)
O amor é uma das
mais preciosas criações de Deus, enche os olhos de quem vê, seja no sorriso de
uma criança, no abraço de um grande amigo, no beijo apaixonado dos enamorados,
nas atitudes de uma mãe preocupada ou na surpresa de um pai carinhoso. Como cantava Renato Russo para uma geração em busca do sentido do amor, “o amor é fogo que
arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente” (Monte Castelo), o amor não é
tão fácil assim de se entender, seus caminhos são cheios de complexidades.
Existem mais erros de interpretação de um suposto amor do que uma entrega real
transformada em atitude.
Como muitas
vezes uma pergunta é mais eficaz do que muitas respostas, cabe a nós fazermos
uma pergunta ao sinal de qualquer desejo de amar: “qual a real motivação desse
amor”? Colocando mais lenha na fogueira,
poderíamos continuar nos perguntando: “se o outro não tivesse nada a me oferecer,
assim mesmo estaria demonstrando”? O amor não é ambicioso então ele não está
inserido na lei do retorno e sim no prazer de simplesmente fazer pelo próximo.
Casamentos
acabam quando as teorias do amor não convencem, amizades quando o retorno não
vem, relacionamentos familiares quando a justiça própria é critério,
relacionamento no trabalho quando as competências e jogo de poderes/interesses
atravessam a garganta da humanização.
Finalizo
com uma frase de Agostinho: “A medida do amor é amar sem medida”, se
queres amar de verdade faça prova de suas motivações, caminhe em rumo a abraços
e afagos de gratidão por seres amados do que colecionar corações entristecidos
e traídos por terem acreditado em um amor não verdadeiro.
Se suas
motivações para amar não acabam em si mesmo, está no caminho certo!
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