“Quando a opção de escolha dos adultos excluem o bem
estar das crianças”
Quem
não se chocou com as cenas mostradas na TV de um padrasto judiando de sua
enteada, não a deixando dormir e dando cebola para ela. São cenas
aterrorizantes, mas imaginem quantas crianças sofrem e não há ninguém para
filmar e ou para denunciar.
Com
o aumento do número de divórcios e o incentivo da mídia a nova moda dos
relacionamentos fast food, as crianças é que estão pagando caro por isto, pois
a opção de escolha dos separados está cada vez mais centrada em sua escolha do
que na nova realidade debaixo de seus olhos.
Nos
novos critérios de escolha a pessoa desejada deve saber lidar com crianças e
ter caráter suficiente de trata-las como se fossem seus filhos, geralmente
pessoas que já os tem ou são humildes o suficientes de tratar bem filhos de
outras pessoas.
Outro
critério é a sanidade mental do(a) candidato(a), descartando qualquer indicio
que leve a um perigo de maus tratos as crianças. Uma grande dica é investigar
se a pessoa sofreu maus tratos dos pais ou de algum cuidador, também é de
extrema importância levantar se já sofreu algum abuso sexual na infância,
porque todos estes indícios pode levar o indivíduo a repeti-los.
Você
pode estar pensando: “nossa, se eu investigar tudo isto vou assustar a pessoa”!
Não! Quem tem caráter e boa intenção toma a iniciativa de contar e perceber que
necessita de ajuda para prosseguir no relacionamento e/ou prevenir problemas
futuros.
Percebo
que em muitos casos de divórcios mal resolvidos onde a pessoa que foi
abandonada por orgulho parte para o tudo ou nada para encontrar alguém que
supra suas frustações e também ajude a provocar a pessoa que a abandonara. Após
um tempo, mediante aos conflitos insuportáveis entre os filhos e a pessoa
escolhida, param para pensar que não fizeram uma escolha consciente. Após uma
separação conturbada geralmente alguém sai com a auto estima danificada,
tornando-se uma presa fácil para pessoas descontroladas e problemáticas, que
encontra na fragilidade do outro uma forma de se afirmar.
A
criança que teve um pai bom ou uma mãe boa quando se depara com o novo
casamento dos pais, mas agora com uma pessoa totalmente contrária do que estava
acostumada, sofre muito, principalmente se o seu lar tornou-se pior, menos
amoroso do que era acostumada. Já atendi muitas crianças que relataram desejo
de sair de casa para não sofrer mais e o mais triste é que a mãe ou pai nestes
casos interpreta como teimosia da criança.
Nós
adultos gostamos de chegar em casa e relaxar após um dia de trabalho, isto
porque vemos a nossa casa como um local de descanso e paz (pelo menos é o que deveria
ser), a criança também faz esta mesma leitura, mas quando chega em casa e se
depara com alguém que só quer mandar nela e maltrata-la, perde o estimulo de
ficar em casa e pode deprimir pela ausência de paz.
A
você que se encontra nesta situação, com filhos e prestes a entrar em um
relacionamento, pelo amor de Deus cuidado! Não coloque seu filho em risco por
causa de um relacionamento e não coloque dentro de casa alguém que pode roubar
a vida de deus filhos seja literalmente como no caso Bernardo ou
emocionalmente, tirando sua infância e adolescência e colocando traumas no
lugar. Se acaso não se sente segura para esta tomada de decisão procure ajuda.
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