“Quando já não somos capazes de mudar uma situação,
somos desafiados a mudar a nós próprios”(Viktor Frankl)
Um
dos grandes ingredientes para ser feliz na vida é ser justo! Eu disse para ser
feliz e não para não ter mais problemas, pois uma vez justo os problemas
multiplicarão dependendo do caso, mas a paz reinará na consciência.
Ser justo é uma decisão e se
tratando de seres humanos, tal decisão pode vir com erros de percurso. A
experiência de acertos e erros quando voltada para o crescimento pessoal,
estrutura-se o caminho para uma vida nos caminhos da justiça.
Muitos
gostam de julgar, mas esquecem de colocar a sua vida sobre uma das partes da
balança. Quando não o fazem, além de cometer injustiça, potencializam um
julgamento baseado apenas no que se observa do outro.
A
perguntinha básica para fazermos uma avaliação de uma situação ou um
comportamento de uma pessoa é: “eu já fiz ou faço isso também”? Muitos homens e
mulheres ao entrar em crise no casamento diz que não aguenta mais e que vai
sair ou trair, mas esquecem de fazerem duas perguntas: “faço parecido ou faço
algo semelhante do que reclamo? Se eu sabia como ele/ela era assim e decidi conviver é justo querer sair desta
forma”?
Uma
dos papéis do homem/pai dentro de casa é avaliar toda opinião, decisão e
comportamento dentro de seu lar. E se perguntar: “o que minha mulher/filho(a)
falou é coerente? Eu estou sendo neutro perante minhas emoções para acolher o
que o outro tem a dizer”? Agindo assim conseguirá liderar sua família extraindo
reforçando o talento de cada um, tomando excelentes decisões. E mediante as
decisões proporcionará uma sensação (nos integrantes da família) de que elas
(as decisões) foram tomadas com justiça.
Segundo
Aristóteles, “A característica de uma
alma educada é saber acolher um pensamento sem aceitá-lo”; um justo
mediante um pensamento de outra pessoa consegue não responder de pronta
entrega, para não correr o risco de ser injusto com o que vai falar.
Um
dia fui convocado por um líder a resolver um conflito entre três funcionários.
Na reunião com eles deixei cada um falar o que pensava sobre o problema e
durante o discurso dos três percebi que a dificuldade que estavam tendo eu
também tinha com a minha liderança. Então após os relatos eu disse que naquele
dia não haveria devolutiva minha e que marcaríamos uma nova reunião em quinze
dias. Foi o tempo suficiente para eu corrigir meus erros antes de avaliar o
comportamento daquela equipe. Na reunião seguinte orientei o que cada um
deveria fazer, pois eu era um bom exemplo para isto. Quando me deparo com
alguém seja profissionalmente ou na igreja (espiritualmente) que tenho que
aconselhar e/ou durante as palestras/pregações percebo que o tema é algo que
tenho dificuldade, procuro ter como as primeiras palavras o “precisamos mudar
nisto inclusive eu”.
Aprendi
que o bom líder é aquele que não esconde suas falhas, mas sim as utiliza para
ensinar o caminho correto aos seus liderados, partindo de sua própria regeneração.
Desafio
você a caminhar em rumo à justiça, para isto, estude sobre o assunto e treine a
si mesmo para isto, pois julgar é correr o risco do culpado ser você.
“A
oração de um justo é poderosa e eficaz” ( Tiago 5:16).
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