“Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que
me pintaram. Desencaixotar emoções, recuperar sentidos” (Rubem Alves)
Quem nunca parou
para pensar o quanto ainda tem o que aprender? O conhecimento é um caminho
humanamente infinito, quanto mais sabemos, mais temos a certeza de que temos
que aprender mais. Mas o maior pré-requisito para adquirir uma nova
aprendizagem é desaprender para reaprender.
Quantas
coisas temos que desaprender sobre casamento para assim podermos ser felizes!
Informações incoerentes nas quais foram repassadas por pessoas infelizes e
ignorantes em relação a relacionamento afetivos.
Quantas
coisas temos que desaprender sobre profissionalismo! Informações que adquirimos
através do convívio com pessoas pessimistas e acomodadas, geralmente frustradas
também.
Quantas
coisas temos que desaprender sobre humildade para verdadeiramente exercê-la!
Informações adotadas através de péssimas lideranças ou de pessoas mal
informadas sobre o assunto.
Quantas
coisas temos que desaprender sobre nós mesmos! Informações nas quais entraram
em nossa mente através de pessoas da própria família que não exerceram
sabedoria (ou não a tem) e de outros que passaram ou estão a nossa volta
projetando suas frustrações e opiniões baseadas em seu próprio ego.
Quantas
coisas temos que desaprender sobre família! Informações que chegaram até nós
seja por meio de observação da própria família inicial ou vinda de pessoas que
devido ao fato de terem sido magoadas no passado hoje pregam o fim dela
(família).
Quantas
coisas temos que desaprender sobre Deus! Informações que foram passadas por
pessoas despreparadas ou sem um pingo de espiritualidade assim como fizeram com
os índios no passado. Quantas crianças estão crescendo ouvindo que Deus está
bravo com elas ou que Ele não ajuda em nada. Quantos estão apodrecendo dentro
das igrejas por falta de conhecimento (bíblico).
Temos
muito que desaprender para poder reaprender, mas de forma coerente. Mudar
crenças traz alivio e paz interior, além da sensação de que foi tirado um fardo
das costas.
Infelizmente
vejo muitos pais proibindo os filhos de terem a liberdade de pesquisar sobre as
aprendizagens emitidas por eles (mesmo depois de adultos). Logicamente os
filhos devem fazer isto com respeito, pois não concordar com uma opinião de
alguém, mas respeitá-la é um ato de maturidade.
Um
dos sinais do amadurecimento é a cada ano termos a consciência de que
desaprendemos muitas coisas e reaprendemos e tal mudança acarreta hoje muitos
benefícios.
Então
aqui vai uma dica: Pense sobre qual assunto ou situação que te faz mal e depois
de detectada pesquise sobre o assunto em um âmbito psicológico e espiritual.
Reflita sobre as atitudes incoerentes com a nova informação adquirida. Então
mude as atitudes baseada na nova filosofia de vida e usufrua da paz que
consequentemente surgirá dentro de você. Outra dica: ao pesquisar autores,
busque sempre aquele que provou com a própria vida como deve ser feito.
Boa
desaprendizagem!
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