“É melhor ter companhia do que estar sozinho,
porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o outro
pode ajudá-lo a levantar-se” (Eclesiastes 4:9-10)
O casamento é uma junção de duas
pessoas com histórias e criações diferentes, pelas quais podem trazer consigo
traumas, dificuldades comportamentais e maus hábitos. São duas pessoas com
qualidades e defeitos simultâneos, com costumes e manias diversificadas. Dentro
destas dificuldades é comum vermos pessoas que antes de casar viveu
relacionamentos conturbados, passando por traições e até violência doméstica.
Outras trazem consigo marcas de feridas ocasionadas pela falta de carinho no
lar onde foram criadas. Homens que quando meninos eram exigidos impiedosamente,
mulheres que desde pequenas são desvalorizadas e diminuídas a interesses
laborais. Também acontece de pessoas que foram violentadas na infância levarem
para o casamento o terror das assombrações vivenciadas.
Tais problemáticas comportamentais também
causa danos na vida profissional, espiritual e emocional de qualquer pessoa. O
casal deve após compreender suas feridas procurar ajuda de um profissional que
em primeiro lugar tentará ajudar ambos a reconstruírem o seu casamento.
Deus quando percebeu que o homem só
seria mais vulnerável, criou a mulher para junto a ela vencer “qualquer”
barreira. Criou então o verdadeiro sentido de companheirismo e colocou no meio
deles o desafio de juntos entenderem o verdadeiro sentido do amor.
Para mim o casamento é a melhor
ferramenta de edificação pessoal. Quando um conjugue entende a história do
outro e enxerga as feridas do outro e tenta através do companheirismo e amor
ser instrumento de cura na vida do outro o sobrenatural acontece.
Mulheres que ao ver que seu marido
sofre de insegurança causada pela péssima atuação do pai dele, o ajudar a
construir a segurança com amor, compreensão e muitos elogios nos pequenos
avanços, com certeza contribuirá com a sua cura. Homens que ao ver que sua
esposa sofreu com desvalorização, a tratar como a mulher mais especial do
mundo, contribuirá com a sua cura. Entre outros inúmeros exemplos.
Costumo dizer aos conjugues de meus
pacientes que eles são co-terapeutas (contribuidores do processo terapêutico).
Ao meu ver pessoas que vivem o companheirismo no casamento evoluem com mais
rapidez na psicoterapia.
O casamento é sem dúvidas uma fonte
inesgotável de cura, o problema é que as pessoas não sabem como usá-lo, por
também não ter conhecimento sobre as instruções deixadas pelo Fabricante do
matrimonio.
Minha mulher perdeu o pai quando
tinha quatro anos e eu presenciei a conturbação e separação dos meus pais, mas
nós antes de casar determinamos que o nosso casamento seria uma fonte de cura
das feridas que tínhamos adquirido antes de se conhecer, procuramos então ajuda
de uma pessoa que colaborou conosco grandemente. No dia 06/09 completamos
quatro anos de casamento felizes por olhar para trás e ver quanta mudança e
quanta cura tivemos, como melhoramos pessoalmente, profissionalmente e
espiritualmente. Hoje investimos parte de nosso tempo apara ajudar pessoas a
restaurarem os seus casamentos ou utilizá-lo para alcançarem a melhora
comportamental através da prática dentro do próprio lar.
Casais inteligentes enxergam que o
casamento é um triangulo amoroso onde os conjugues dividem o mesmo espaço com o
Criador, sendo assim não há espaço para mais nada.
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