“A felicidade é um
bem que se multiplica ao ser dividido”. (Marxwell Maltz).
Quando me deparei com uma real e triste história de um
homem, pude fazer algumas reflexões sobre a vida na qual quero compartilhar com
vocês:
Christopher
McCandless nasceu em 12 de fevereiro de 1968 na cidade de El Segundo, localizada no Estado Americano da Califórnia, no Condado de Los
Angeles. Logo após acabar o curso na Universidade de Atlanta, em
1990, Christopher McCandless doou os seus 24 mil dólares que tinha no saldo
bancário a instituições de caridade e desapareceu sem avisar a família. Já não
era a primeira vez que Chris decidia fazer uma viagem pelos vários Estados Americanos,
sozinho, dependendo da natureza e do que encontrava no caminho. Mas daquela vez
foi diferente. A sua raiva quanto à civilização em que vivia quanto às
mentalidades e materialismos da época, foi fundamental para a sua tomada de
decisão. A partir daquele dia, nunca mais regressou a casa. Depois de certo
tempo chegou ao Alaska e se abrigou em um ônibus abandonado. Em 6 de setembro
de 1992, dois trilheiros e um grupo de caçadores de Alce acharam esta mensagem
na porta do ônibus: "S.O.S. Preciso de ajuda. Estou aleijado, quase morto
e fraco demais para sair daqui. Estou totalmente só, não estou brincando. Pelo
amor de Deus, por favor, tentem me salvar. Estou lá fora apanhando frutas nas
proximidades e devo voltar esta noite. Obrigado, Chris McCandless”. O seu corpo
foi encontrado em decomposição em agosto de 1992, embrulhado num saco-cama no
interior do ônibus, já morto há cerca de duas semanas. A causa oficial da morte
foi inanição. Porém, alguns pensam que foi envenenado acidentalmente por
algumas sementes que ingeriu.
Into the Wild (Na Natureza
Selvagem) é um filme de longa-metragem do gênero drama estadunidense de 2007, dirigido por Sean Penn, baseado no livro homônimo, do jornalista Jon Krakauer, que conta a história verídica de Christopher
McCandless. . (Wikipédia).
O jovem que queria viver sozinho, pois não gostava de
viver com a família e nem junto a uma sociedade que a seu ver era fria e
ingrata, quando se deparou com uma situação desesperadora de não poder mais
voltar devido ao antes congelado rio o deixar ilhado sem comida e solitário,
chegou a uma conclusão: "A
felicidade só é real quando partilhada." Mas já era tarde
demais para voltar atrás.
Temos que
agradecer a Deus por ter além Dele, pessoas em nossas vidas para compartilhar a
nossa felicidade, seja amigos, conjugue, família e/ou animais de estimação. Pensando
nisto em um dia caminhando para a minha casa eu dava graças a Deus por que logo
iria compartilhar com a minha esposa a felicidade de mais um dia. E chegando lá
fui recebido pela minha cachorrinha Meg pulando sem parar querendo compartilhar
a sua alegria comigo. E lá estávamos nós três no mesmo sofá compartilhando mais
um grande encontro.
Nos finais de
semana compartilhamos a nossa alegria com os familiares nos almoços. Depois é a
vez dos amigos. Também compartilhamos na igreja a grande alegria de estarmos
juntos adorando Aquele que proporciona a alegria em cada encontro.
No dia a dia da
clínica os pacientes não vêem a hora de poder compartilhar comigo a sua
felicidade e isso para mim não tem preço é o melhor pagamento que um terapeuta
pode ter. No hospital não é diferente, pois lá também é um lugar onde além das
tristezas a recuperação e as vitórias são compartilhadas.
Compartilhe a sua felicidade com outros e se
alegre com a felicidade do próximo também, não espere perder alguém ou estar no
leito de morte como o Christopher McCandless, para introduzir em sua vida o grande
ingrediente para a felicidade: compartilhá-la. Estou
feliz por compartilhar este artigo com vocês!
Foto encontrada junto ao corpo de Christopher Mccandless
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