“Amar
os homens é a essência da convivência. Conhecer os homens, a essência da
sabedoria” (Confúcio)
“O
talento molda-se na solidão; o caráter, na convivência” (Johann Goethe)
Estou de volta
amados leitores que incansavelmente me pediram para voltar a escrever, após o
fim do Jornal Folha da Estancia tirei um ano sabático de artigos uma vez que
fiquei mais de 10 anos escrevendo para jornais. Mas agora podem compartilhar
por aqui e no blog os artigos semanais que escreverei.
Se relacionar
não é uma tarefa fácil independente com quem seja, familiares a amigos ou
desconhecidos, o desgaste e os desafios são os mesmos. Dentre os assuntos mais
procurados nos sites de busca da internet estão os temas relacionados com as
soluções para sobreviver aos relacionamentos interpessoais e afetivos.
Se relacionar é
muito difícil por algumas razões, uma delas é da nossa cultura que não traz
consigo a base do ensinamento de pais para filhos da arte de conviver, uma vez
que a grande maioria das famílias estão padecendo porque seus líderes não tem estrutura
alguma e vem descendo a ladeira abaixo, seguindo o fluxo cheios de feridas não
tratadas. Outra razão da dificuldade é que muitas pessoas uma vez que não tem
estrutura de berço, estudam sobre tudo, menos sobre a arte da convivência. As
pessoas querem uma solução mágica para os conflitos em um relacionamento e a
maioria das vezes a saída é falar mal e colocar um defeito no outro, senão
fazer-se de vítima ou abandonar o barco.
O livro e o
filme (para os mais preguiçosos) a Cabana dá uma aula da arte de conviver,
mostrando a essência do relacionamento: conviver para poder amar e ter/dar
confiança. Hoje em dia é mais difícil ser líder de pessoas pois antes se
liderava por medo ou poder, agora não funciona mais, o que as pessoas querem é
conviver para decidir se vão seguir o líder ou se rebelar. Muito tempo atrás
Jesus conviveu com seus discípulos por três anos para depois mostrar a missão
que eles teriam. Nos deixando essa dica!
No filme A
Cabana mostra que para que uma pessoa consiga se desarmar, confiar e parar para
ouvir primeiro precisa passar pelo tempo da convivência. Na convivência é que o
caráter de ambos passam a ser visto de forma mais clara. É na convivência que o
perdão ganha mais ênfase, que as palavras parecem soar mais suaves, o coração
passa a se adaptar ao outro e tudo se torna mais fácil.
Conta-se uma história
que ao perguntar para uma senhora mãe de um jovem que fora assassinado, uma vez
que o marido já tinha falecido anteriormente deixando-a sozinha, o que ela
queria que fizesse com o assassino, ela respondeu: “gostaria que liberasse ele
da prisão para almoçar comigo todo domingo”! Mas como assim? Respondeu
indignado o Delegado. Ela tornou a falar: “somente convivendo com ele eu
poderia perdoá-lo e através da convivência comigo em minha triste solidão, ele
poderia entender o que realmente fez comigo”.
Continua...........
Nenhum comentário:
Postar um comentário