“Muitos
sofrem por não saber quem realmente são, outros por achar que são o que na
verdade não são”.
O técnico Dorival Ghidoni Júnior,
conhecido como Doriva, frente ao Ituano antes do último jogo da final contra o
Santos fez um vídeo motivacional e o utilizou como uma grande ferramenta em
rumo ao título de campeão paulista de 2014. No vídeo ele mostra jogadores do
Santos e comentaristas esportivos falando que a vitória do Ituano no primeiro
jogo foi uma zebra e que eram superiores e favoritos, a cada fala era
interrompida com uma pergunta: Quem sou eu?
O
segredo do sucesso do sábio técnico além de ter revelado sua fé em Deus ele fez
com que cada jogador refletisse quem eram de verdade. Se eram o que estavam
falando, uma zebra ou sortudos por estarem ganhando, mas não profissionais
competentes.
Em
meu dia a dia ajudando pessoas a lidarem com suas dificuldades comportamentais,
tenho percebido que muitos sofrem por acreditarem que são o fracasso em pessoa,
ou a derrota em pessoa ou a dificuldade em pessoa. Outros acreditam que são
tudo aquilo que já falaram delas, seja de pessoas maldosas que passaram por
elas ou até o que ouviram dos pais. Muitos ouviram que não seriam nada, que não
valem nada, que são pessoas ruins, que não tem futuro, entre outros.
Quando
passamos por situações difíceis onde a tristeza e a auto estima fazem sincronia
abrindo portas para que qualquer palavra destrutiva tenha livre acesso em
nossas mentes fazendo com que acreditemos que somos tudo aquilo que ouvimos. As
consequências são: peso sobre os ombros e angustias ilimitadas. Inicia-se então
um processo de esforço pessoal para provar para todos que não somos aquilo que
falaram um dia. Partindo deste pressuposto muitos buscam freneticamente a
aprovação de outras pessoas porque na verdade se veem de uma forma muito
negativa, buscam desesperadamente amor no próximo pois acreditam que não tem
nada em si digno de ser amado. Outros buscam se defender a todo momento das
pessoas pois acredita que por serem insuficientes ou desprotegida o que lhe
resta é o maltrato alheio.
Quem
verdadeiramente sou eu? É a pergunta que muitos buscam na tentativa de se
enquadrar a um modelo aceitável para a sociedade. Mas, mal sabem que a cada dia
a própria sociedade inventa modas, e um novo formato do ser humano ideal surge
a cada estação comportamental. Como por exemplo, na minha época ostentar era um
comportamento nada humilde e que gerava repulsa e rejeição dos demais, hoje a
ostentação invadiu alguns ritmos musicais passando a imagem de que ostentar
está na moda.
Finalizo
este artigo com a solução para esta problemática através da fala do técnico
Doriva após a conquista do campeonato Paulista: “Este título mostra que tudo
podemos quando o fazemos para honra e glória de Deus, o resultado mostrou que a
força não vem do homem e sim de sua fé”.
Estudiosos do esporte dizem que crença não ganha jogo mas a forma de
pensar de um atleta cristão proporciona mais desenvolvimento profissional.
Temos
que ouvir quem realmente somos de alguém que é realmente especialista em
comportamento, não, não sou eu, mas Aquele que nos criou e nos desejou como um
bom Pai. Diante da baixa estima, da angustia, de uma palavra destrutiva, temos
que nos perguntar: quem realmente sou para Deus? A resposta está no manual do
fabricante (bíblia).
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