“Faça tudo como se estivesse
fazendo pela segunda vez (em vida) e estivesse prestes a cometer o mesmo grande
erro” (Viktor Frankl)
Por
natureza não gostamos de pensar na morte seja nossa ou de entes queridos, mas
ela sempre está por perto e não vem somente na casa do vizinho.
Uma
das minhas missões como psicólogo hospitalar é acompanhar as famílias na hora
do luto e em alguns casos quando o médico solicita, informar a triste notícia
do falecimento para a família. Nestes casos vejo dois tipos de reação: choro
advindo da dor da perca e choro advindo da culpa. Culpa por quê? Por achar que
não fez o bastante, por não ter perdoado ou por não ter amado o suficiente. Se
é coerente ou não estas pessoas pensar assim cada caso é um caso. O que quero
enfatizar é o fato de por não querermos pensar na morte do outro ela pode nos
pegar desprevenidos.